quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Teoria da Cor

Sabemos que a cor é um fenómeno subjectivo e individual, porque é criada no nosso cérebro quando o olho é estimulado pela luz emitida dentro espectro electromagnético visível (comprimento de onda entre 380 e 700nm). Quer dizer que um mesmo comprimento de onda pode ser intrepretado diferentemente por pessoas diferentes.

Sabemos que é na retina do olho humano que estão receptores responsáveis por captar e processar a informação visual que vai ser intrepretada pelo cérebro.
Sabemos que dos receptores que há dois que se destacam, os cones e os bastonetes. Sabemos ainda que os bastonetes são mais sensíveis à luz, enquanto que os cones às cores e que estes estão distribuídos essencialmente na fóvea (centro da retina) e que temos 3 tipos de cones (RGB) sensíveis a comprimentos de onda diferentes.

«A sensibilidade do olho à cor se dá através de pigmentos, sensíveis à luz, presentes nos cones, chamados de fotopigmentos. De acordo com a teoria tricromática ou dos três estímulos, de Thomas Young, a retina é formada por três tipos de fotopigmentos capazes de receber e transmitir três sensações distintas. Um dos grupos de fotopigmentos é mais sensível aos comprimentos de onda curtos; esses pigmentos não se sensibilizam por comprimentos de onda que excedam o valor de 5.29 x 10-7m.; possuem pico de resposta próximo a 4.45 x 10-7m.; motivo pelo qual são popularmente conhecidos com fotopigmentos azuis. Os outros dois grupos são mais sensíveis aos comprimentos de 5.35 x 10-7m. e 5.75 x 10-7m., mas esses, ao contrário dos azuis, são sensíveis também a todos demais comprimentos. Devido à sua maior sensibilidade para os comprimentos citados, eles são chamados de fotopigmentos verdes e vermelhos respectivamente: a denominação de vermelho não é muito apropriada já que 5.75 x 10-7m. se aproxima mais do amarelo. A figura mostra a sensibilidade relativa da visão para um suposto observador padrão, para diferentes comprimentos de onda, para um certo nível de iluminação. A sensibilidade do olho depende do comprimento de luz incidente; ela é máxima para comprimentos de onda de aproximadamente 5.60 x 10-7m., isto é, o sistema visual é mais sensível na parte central do espectro visível e se torna menos sensível na direcção das extremidades. Isso significa que, para serem percebidas, as cores azuis ou vermelhas devem ser bem mais intensas do que as amarelas ou verdes.»



Agora o que não sabemos é como o cérebro depois de receber estas informações dos fotoreceptores faz a interpretação da cor. E será que são só os cones os únicos receptores responsáveis pela captação da cor? A partir daqui ainda há um mundo a descobrir.
Mas como temos um princípio foram elaboradas teorias, que resumidamente nos dizem que a cor é o resultado da soma de 3 quantidades; 3 tipos de impulsos nervosos ou 3 tipos de informações.
Temos a Teoria Tricromática de Young-Helmoltz que nos diz que todas as cores são formadas a partir de 3 cores primárias.
Ou temos a Teoria das Cores Opostas que nos diz que a percepção das cores é feita pelos 3 tipos de contraste de cores, especificamente o
verde—vermelho; azul—amarelo e o branco—preto.
Estas teorias são explicadas pelos 3 tipos de cones diferentes, a sua sensibilidade específica aos comprimentos de onda e como são transmitidos os impulsos nervosos ao cérebro.

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